Em continuidade ao
nosso assunto anterior, no qual falamos a respeito dos marketplaces, e suas características
principais e como o agronegócio pode , de maneira bem prática, ampliar seu
horizonte de vendas mas e agora ?
Vamos continuar
falando sobre vendas on-line!
Durante o período de
isolamento social em decorrência do novo coronavírus, diversas empresas estão
recorrendo às vendas online para continuar operando, inclusive o agronegócio.
De acordo com pesquisa da Compre & Confie, empresa de inteligência de
mercado voltada para e-commerce, o varejo digital faturou R$ 9,4 bilhões em
abril de 2020, crescimento de 81% em relação ao mesmo período de 2019!!!
Os marketplaces,
sites em que vários fornecedores vendem seus produtos, ganham força nesse
cenário por oferecer uma estrutura de e-commerce já pronta para o produtor.
Conheça como pode ser direcionado para o agronegócio.
Vamos lá...Boa
leitura!
Tranformação digital chega ao campo...
A transformação
digital está relacionada não apenas às máquinas e aos equipamentos, mas em toda
uma revolução cultural e social do setor de agro no país. Hoje acontece um
grande movimento de inversão de poderes. Só para ter uma ideia, uma única
pessoa pode destruir todo o trabalho de uma marca apenas com um post nas redes
sociais.
Todo o modelo do
agronegócio está sendo reestruturado com a transformação digital. O agro está
rompendo as barreiras entre o que produz e o que consome. Outro ponto forte
acontece em maior ou menor escala nas empresas de todos os segmentos. Afinal,
elas estão se reinventando e isso é muito positivo para toda sociedade.
À medida em que
novos modelos de negócio surgem e as relações entre produtores e consumidores
ficam mais fortes, observamos que a sociedade está mais conectada e pronta para
adotar modelos de negócio mais saudáveis e competitivos. A transformação
digital é a grande força motora do agronegócio neste momento.
e-commerce?
E quando falamos de
e-commerce? Parece um bicho de sete cabeças, né? Há quem diga ser só colocar
uma lojinha no ar (coisa que você pode fazer gratuitamente na internet). Também
há quem afirma ser algo extremamente complexo, que depende de milhões de
investimento. A realidade é que quem chega primeiro “bebe água limpa”.
Portanto, ter força de vendas online hoje, associada à loja virtual e às redes
sociais, é primordial para a sustentabilidade do agronegócio a médio e longo
prazo.
Vou colocar um dado
para você entender um pouco desse cenário agro. Segundo pesquisa da Mackinsey
em maio de 2020, mais de 33% dos agricultores já estão dispostos a comprar
insumos online nas próximas duas safras. E eu preciso te lembrar que ter uma
loja online envolve diversos fatores. Vai desde a criação da loja a um modelo
de faturamento, logística, atendimento ao cliente, entre outros. Ou seja, é um
processo que pode transformar e envolver todas as partes da empresa. Por isso
mesmo eu reforço a necessidade de iniciar o processo o quanto antes.
Outro dado que acho
importante destacar: mais de 77% dos produtores rurais usam WhatsApp todos os
dias para resolver questões relacionadas a fazenda (segundo pesquisa da
Mackinsey). Neste momento, o e-commerce é muito mais utilizado para base de
pesquisa, comparação e consultas, pois as vendas de maior valor agregado ainda
são fechadas pessoalmente. Porém, a pandemia, a crescente busca pelo aumento da
produtividade no campo e a troca de gerações estão forçando o crescimento do
comércio eletrônico. A comodidade de pesquisar online e encontrar as
melhores soluções à sua necessidade têm sido cada vez mais valorizada pelo
homem do campo. Paralelamente, o crescimento das Agrofintechs — startups de
financiamento de safra e insumos online — está levando o produtor rural cada
vez mais para o ambiente online.
Entendido?...então...vamos
em frente!
meuCEASA
meuCEASA é uma plataforma on-line voltada para o
agronegócio, porém nos colocamos como entreposto on-line, pois queremos fazer
como que o produtor rural tenha a oportunidade de se livrar dos atravessadores
tradicionais, abordando conceitos de
venda e atendimento diferentes com produtos que ainda não foram comercializados
em grande escala no meio digital. Lembra que uma das grandes dificuldades de
ter uma loja virtual é levar clientes para lá? Esse é o principal ponto
positivo dos marketplaces.
Isso foi o assunto
da nossa última publicação!...
...mas aliar
marketing digital, logística e meio de pagamento em só lugar, já é algo
inovador a ponto de oferecer oportunidades no agronegócio.
Concluindo...#sqn
Em
mercados competitivos o principal fator é definido pela grande oferta de
produtores na hora da escolha do preço, porém essas empresas não possuem muitas
vantagens competitivas e, há poucas ou nenhuma barreira de entrada no mercado.
No caso das empresas de e-commerce há que se considerar o efeito
"rede", quanto mais “sellers” (vendedores) na plataforma, maior o
número de “shoppers” (compradores), gerando ganhos de escala, assim, os
produtores (vendedores) terão custos mais eficientes e com isso, preços mais
competitivos, o que consequentemente, aumenta as chances destes produtores de
se especializarem e conseguirem, com poucos investimentos em marketing digital,
alcançarem margens melhores.
Concorda?
Acompanhe
nossas publicações!!!!
Até
a próxima!